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1º Grande Guerra Mundial 1914-1918

1. Antecedentes:

Conferência de Berlim - 1884 

Conferência de Berlim aconteceu entre novembro de 1884 e fevereiro de 1885 e delimitou regras  acordos durante a ocupação do continente africano pelas potências europeias. Conhecido também como partilha da África, esse evento oficializou o neocolonialismo que resultou na extensa exploração econômica de colônias africanas pelos países europeus.

Incidente de Fachoda – 1889

O Incidente de Fachoda deu-se na cidade com o mesmo nome, no que corresponde atualmente ao Sudão do Sul, foi um incidente diplomático envolvendo as duas maiores potências colonizadores de África, França e Reino Unido, em 1898 e 1899, mas criação de linhas férreas, aproveitamento de recursos econômicos e rotas comerciais, levou a um contínuo choque entre as potências. Aliando estas pretensões, com a não-aceitação franca da ocupação do Egito pelos britânicos, deu-se a incursão militar franca no Sudão que resultou no Incidente de Fachoda. Os franceses acabaram por reconhecer a legitimidade da soberania inglesa no Egipto e assinar um acordo de aliança com o Império Britânico, por seu lado, os ingleses concordaram com a soberania franca em Marrocos. 



Crises Marroquina – 1905 - 1911

A crise no Marrocos foi desencadeada por um acordo secreto feito pela França e pela Inglaterra, esse acordo tinha como principal objetivo o desmembramento do território marroquino que compreenderia numa ínfima parte da fronteira de Gibraltar com a Espanha e o resto pertenceria à França; em troca, a Inglaterra receberia o direito de agir livremente sobre o Egito. A região marroquina era também do interesse dos alemães que em 1905 conseguiram para o kaiserGuilherme II algumas terras em Tânger, com a aquisição de terras os alemães acharam-se no direito de protestar contra a negociação escusa entre França e Inglaterra.A crise do Marrocos foi solucionada, aparentemente, de maneira diplomática pelo Congresso Internacional de Algeciras em 1906, na Espanha, no qual a França contou com o favorecimento de todos os envolvidos na querela marroquina. Em 1912 os alemães aceitaram receber uma parte do Congo Francês para abandonar todas as suas pretensões no Marrocos. 
Um ano depois a insatisfação das partes era nítida, de um lado os franceses diziam-se vítimas de chantagem alemã e do outro, a reclamação dos alemães era que as terras cedidas pela França à Alemanha não compensavam a perda dos privilégios na exploração do Marrocos.
A administração do general francês Lyaytey conseguiu apaziguar a crise no Marrocos graças a uma política de respeito às tradições, costumes e religiões dos nativos, apoiada por inúmeras medidas de ordem prática no sentido do crescimento material desses povos. Assim instaurou-se na rica região marroquina a paz francesa, mas não por muito tempo, pois surgiu uma onda de nacionalismo no Marrocos e, sem dúvida, tornou-se um dos problemas mais graves e de difícil solução para o governo francês. Assim, em 1956 a França foi obrigada a reconhecer a independência do Marrocos.
Por Lilian Aguiar
Graduada em História
Equipe Brasil Escola

Crises Balcânicas – 1912 e 1913   

Entre 1912 e 1913, acontece a chamada “Guerra dos Balcãs”, que envolveu várias nações e províncias do leste europeu. Sérvia, Montenegro, Grécia e Bulgária uniram-se contra a Turquia, com o objetivo de expulsar os turcos otomanos da região, que dominavam a Macedônia, que pertenceria à Sérvia. A tendência de expansionismo da Sérvia também buscava anexar a Albânia. A Áustria, no entanto, interveio e conseguiu o reconhecimento da independência da Albânia, impedindo o expansionismo sérvio.


Causas da Guerra

 Imperialismo
    Pan-germanismo
    Pan-Eslavismo

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